quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Métodos Contraceptivos II



Pílula Vaginal :
• A pílula vaginal é um método à base de hormonas artificiais, que não permite que a mulher “ovule”, desta forma não há gravidez. Ela é utilizada diariamente e deve ser introduzida na vagina para ser absorvida pelo organismo. Essa opção normalmente é utilizada por pessoas que têm problemas no estômago ou com a pílula anticoncepcional oral.

Como usar: introduzir um comprimido diariamente na vagina.



Vantagens: A mulher não precisa de se preocupar com a utilização de métodos no dia-a-dia.
Quando suspenso o uso dessa pílula vaginal, os ovários voltam à função normalmente.

Desvantagens: Exige disciplina, pois deve ser introduzida na vagina diariamente, sempre no mesmo horário. Se a mulher esquecer de tomar o comprimido poderá engravidar.
Contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes.
Não previne contra as DST.
Costuma ter um custo mais elevado do que as pílulas anticoncepcionais orais.

Anel Vaginal:

O anel vaginal é um método a base de hormonas artificiais, que não permite que a mulher crie óvulos, desta forma não há gravidez. Ela deve ser introduzido uma vez por mês na vagina, e vai soltando a carga hormonal que é absorvida diariamente pelo organismo. No próximo uso (mês), coloca-se outro anel vaginal.

Como Usar: Introduzir o “anel” na vagina no início do ciclo menstrual.

Vantagens:

• A mulher introduz na vagina e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual.
• Quando suspenso o uso desse anel vaginal, os ovários voltam à função normalmente.
• Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas.

Desvantagens:
É contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumadoras.
Não previne contra as DST/AIDS





Pílula do dia seguinte:
É um método contraceptivo PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA que pode ser usado até 5 dias depois que a relação sexual ter acontecido e houve risco de gravidez. Quanto mais rápido é o uso maior a eficácia.
Recomendado para casos com problemas com o método de uso regular (falha do preservativo, expulsão do DIU, deslocamento do Diafragma, etc), e eventual relação sem protecção. É feito a base de doses fortes de hormonas que impedem a ovulação e a mobilidade dos espermatozóides no útero, impedindo a fecundação e, consequentemente, a gravidez.
Ele pode ser usado na forma de dose pronta (com melhor eficácia média, contra a gravidez de 99,9%) ou através de doses combinadas (método YUSPE) a partir de pílulas anticoncepcionais orais (com eficácia média contra a gravidez de 96,8%).


Como utilizar a pílula do dia seguinte:
• Tomar até 5 dias (120 horas) no máximo após a relação sexual, depois desse período, ela pouco funciona.
• Se ainda não tiver passado os 4 dias, de preferência deve ser usada a dose pronta, de 1 ou a de 2 comprimidos, que é distribuída gratuitamente em postos de saúde de algumas cidades ou vendida em farmácias.

Vantagens:
• O único método contraceptivo que pode ser utilizado pela mulher após a relação sexual.
• No caso de falha do método, não causa efeitos transversais no feto.
• Não é abortiva, previne o aborto
• Previne a Gravidez Não-Planejada como mais uma opção contraceptiva.

Desvantagens:
• Os comprimidos possuem alta concentração de hormonas e só devem ser utilizadas em casos de emergência.
• Em mulheres que amamentam, pode diminuir a quantidade do leite materno.
• Os comprimidos podem causar efeitos transversais leves como: náuseas, vómitos, tontura, desconforto nos seios e dor de cabeça. (Para minimizar as náuseas tome os comprimidos após comer algum alimento)
• A menstruação pode adiantar ou atrasar alguns dias.
• O uso repetido ou frequente, desregula o ciclo menstrual e facilita a gravidez mais do que os outros métodos.
• Medicamentos, como barbitúricos e alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia deste método.
• Não previne contra as DST.


O Penso contraceptivo:
• O penso contraceptivo é um contraceptivo que é um autocolante. Tem a mesma eficácia da pílula e o mesmo modo de actuação, é aplicado em cima da pele e não tem a inconveniência dos habituais esquecimentos. É um adesivo que liberta hormonas através da pele. Estas entram na corrente sanguínea, impedindo a ovulação.

Como se usa:
• Coloca-se durante três semanas consecutivas e, tal como na pílula, descansa-se na quarta semana, quando se dará a hemorragia de privação. Pode ser colocado e retirado quando se quiser; quando se retira termina a protecção contraceptiva e pode haver uma hemorragia. Este adesivo pode ser colocado nas nádegas, no abdómen, no dorso superior ou no antebraço. Quanto aos efeitos secundários, são os mesmos que a pílula apresenta.Só pode ser adquirido mediante prescrição médica.

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