quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Glossário
Aparelho reprodutor feminino:
O aparelho reprodutor feminino inclui os seguintes órgãos reprodutores: ovários, trompas de Falópio, útero, colo do útero e vagina
Aparelho reprodutor masculino:
Inclui os seguintes órgãos:
Testículos, epidídimo, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pénis.
Bissexual:
Palavra usada para descrever alguém que é atraído sexualmente tanto por homens como por mulheres.
Contracepção (controlo de nascimentos):
Processo de evitar a concepção impedindo a ovulação, fertilização ou implantação do óvulo fertilizado.
Doenças sexualmente transmissíveis:
Qualquer doença que se propague através do sexo vaginal, anal ou oral
Emoções:
Estados afectivos intensos, breves e passageiros, que comportam sempre uma actividade fisiológica como por exemplo, a tensão, o rubor, a taquicardia, o choro.
Exemplos de emoções: o medo, a raiva, a angustia, o entusiasmo.
Menarca:
Primeiro período menstrual de uma rapariga
Aborto:
Interrupção de gestação. Pode ser provocado com finalidade de interromper a gravidez ou ser consequência de doenças maternas ou fetais (aborto espontâneo).
Adolescência:
Período da vida entre 12 e 19 anos de idade, em que o indivíduo deixa a infância e caminha para a fase adulta.
Anorgasmia:
Ausência de orgasmo; o mesmo que disfunção orgásmica. Bloqueio da terceira fase do ciclo de resposta sexual (orgasmo), em que há retardo ou incapacidade de atingir o orgasmo, mesmo após excitação preliminar adequada pelo parceiro sexual.
Apetite sexual:
Compreende fantasias sexuais e desejo de ter actividade sexual. Também conhecido como desejo sexual, é a primeira fase do ciclo de resposta sexual.
Aversão Sexual:
Transtorno do desejo sexual em que ocorre repulsa sexual extrema, persistente ou recorrente, com evitação do contacto sexual.
Cefaleia pós-coital:
Disfunção sexual da quarta fase do ciclo de resposta sexual (resolução), em que ocorre dor de cabeça, após actividade satisfatória.
Ciclo de Resposta Sexual:
Sequência de eventos que ocorrem numa relação sexual. Divide-se em quatro fases: desejo, excitação, orgasmo e resolução.
Clismafilia:
Transtorno da preferência sexual, em que o prazer sexual é obtido através da utilização de enemas, durante o acto sexual.
Clitóris:
Órgão sexual feminino que faz parte da genitália externa. Assemelha-se em sua origem e constituição ao pénis do homem, tendo a função primária de órgão sensitivo.
Coito Interrompido:
Método anticoncepcional comportamental que consiste na retirada do pénis do interior da vagina, antes da ejaculação. É pouco eficaz, pois normalmente há liberação, antes da ejaculação propriamente dita, de líquido seminal que contém espermatozóides. Impede a realização completa do acto sexual.
Coprofilia:
Transtorno da preferência sexual, em que o prazer sexual é obtido através de contacto com as fezes do parceiro (a), durante o acto sexual. Por exemplo: defecar sobre o (a) parceiro (a).
Pénis:
O principal segmento do pénis, contém os tecidos erécteis que se preenchem durante o excitamento sexual.
Desejo Sexual Hipoativo:
Transtorno do desejo sexual em que fantasias e desejos estão ausentes ou diminuídos, de forma persistente ou recorrente.
Disforia Pós-Coital:
Disfunção sexual da quarta fase do ciclo de resposta sexual, em que o indivíduo se torna deprimido, tenso, ansioso, irritável ou agitado, após a actividade sexual satisfatória.
Disfunção Eréctil:
Disfunção sexual da segunda fase do ciclo de resposta sexual (excitação), quando ocorre dificuldade em obter ou manter uma erecção do pénis suficiente para a actividade sexual satisfatória.
Disfunção Orgásmica:
Disfunção sexual da terceira fase do ciclo de resposta sexual (orgasmo), em que há retardo ou incapacidade de atingir o orgasmo, mesmo após excitação preliminar adequada pelo parceiro sexual.
Ejaculação Precoce:
Transtorno da terceira fase do ciclo de resposta sexual (orgasmo), em que a ejaculação ocorre antes do tempo desejado, geralmente após estimulação sexual mínima. Pode ocorrer antes, durante ou logo após a penetração, de forma persistente ou recorrente e gera um sofrimento pessoal significativo.
Ejaculação Retardada:
Transtorno da terceira fase do ciclo de resposta sexual (orgasmo); a ejaculação ocorre além do tempo desejado, gerando um sofrimento pessoal significativo.
Falta de Desejo Sexual:
Transtorno do desejo sexual em que fantasias e desejos estão ausentes ou diminuídos, de forma persistente ou recorrente, gerando um sofrimento pessoal significativo.
Ponto G:
Região no terço inferior da parede anterior da vagina que, ao ser estimulada, promoveria orgasmo.
Interrupção da Gravidez (Aborto)
Aborto espontâneo: aborto devido a uma ocorrência acidental ou natural. A maioria dos abortos espontâneos é causada por uma incorrecta replicação dos cromossomas e por factores ambientais.
Aborto induzido: aborto causado por uma acção humana deliberada. Também é denominado voluntário ou procurado, ou ainda, interrupção voluntária da gravidez. O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:
-Aborto terapêutico
-Aborto provocado para salvar a vida da gestante
-Para preservar a saúde física ou mental da mulher
-Para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas congénitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves
-Para reduzir selectivamente o número de fetos para minorar a possibilidade de riscos associados a gravidezes múltiplas.
Aborto electivo: aborto provocado por qualquer outro motivo.
Quanto ao tempo de duração da gestação:
-Aborto subclínico: aborto que acontece antes de quatro semanas de gestação
-Aborto precoce: entre quatro e doze semanas
-Aborto tardio: após doze semanas
Aborto induzido:
O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de aborto é fortemente contestada em muitos países do mundo mas é reconhecido como uma prática legal em outros locais do mundo, sendo inclusive suportada pelo sistema público de saúde. Os dois pólos desta discussão passam por definir quando o feto ou embrião se torna humano ou vivo (se na concepção, no nascimento ou num ponto intermediário) e na primazia do direito da mulher grávida sobre o direito do feto ou embrião.
Efeitos do aborto induzido
Existe controvérsia na comunidade médica e científica sobre os efeitos do aborto. As interrupções de gravidez feitas por médicos competentes são normalmente seguras para as mulheres. Entretanto, um argumento contrário ao aborto seria de que, para o feto, o aborto obviamente nunca é "seguro", uma vez que provoca a sua morte sem direito de defesa.
Os métodos não médicos (uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objectos não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos para a mulher, conduzindo a um elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos feitos por pessoal médico qualificado. Segundo a ONU, pelo menos 70 mil mulheres perdem a vida anualmente em consequência de abortos realizados em condições precárias, não há, no entanto, estatísticas confiáveis sobre o número total de abortos induzidos realizados no mundo, nos países e/ou situações em que é criminalizado.
Existem, com variado grau de probabilidade, possíveis efeitos negativos associados à prática abortiva, nomeadamente a hipótese de ligação ao câncer de mama, a dor fetal, a síndroma pós-abortivo. Possíveis efeitos positivos incluem redução de riscos para a mãe e para o desenvolvimento da criança não desejada.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Métodos Contraceptivos II
• A pílula vaginal é um método à base de hormonas artificiais, que não permite que a mulher “ovule”, desta forma não há gravidez. Ela é utilizada diariamente e deve ser introduzida na vagina para ser absorvida pelo organismo. Essa opção normalmente é utilizada por pessoas que têm problemas no estômago ou com a pílula anticoncepcional oral.
Como usar: introduzir um comprimido diariamente na vagina.
Vantagens: A mulher não precisa de se preocupar com a utilização de métodos no dia-a-dia.
Quando suspenso o uso dessa pílula vaginal, os ovários voltam à função normalmente.
Desvantagens: Exige disciplina, pois deve ser introduzida na vagina diariamente, sempre no mesmo horário. Se a mulher esquecer de tomar o comprimido poderá engravidar.
Contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes.
Não previne contra as DST.
Costuma ter um custo mais elevado do que as pílulas anticoncepcionais orais.
Anel Vaginal:
O anel vaginal é um método a base de hormonas artificiais, que não permite que a mulher crie óvulos, desta forma não há gravidez. Ela deve ser introduzido uma vez por mês na vagina, e vai soltando a carga hormonal que é absorvida diariamente pelo organismo. No próximo uso (mês), coloca-se outro anel vaginal.
Como Usar: Introduzir o “anel” na vagina no início do ciclo menstrual.
Vantagens:
• A mulher introduz na vagina e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual.
• Quando suspenso o uso desse anel vaginal, os ovários voltam à função normalmente.
• Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas.
Desvantagens:
É contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumadoras.
Não previne contra as DST/AIDS
Pílula do dia seguinte:
É um método contraceptivo PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA que pode ser usado até 5 dias depois que a relação sexual ter acontecido e houve risco de gravidez. Quanto mais rápido é o uso maior a eficácia.
Recomendado para casos com problemas com o método de uso regular (falha do preservativo, expulsão do DIU, deslocamento do Diafragma, etc), e eventual relação sem protecção. É feito a base de doses fortes de hormonas que impedem a ovulação e a mobilidade dos espermatozóides no útero, impedindo a fecundação e, consequentemente, a gravidez.
Ele pode ser usado na forma de dose pronta (com melhor eficácia média, contra a gravidez de 99,9%) ou através de doses combinadas (método YUSPE) a partir de pílulas anticoncepcionais orais (com eficácia média contra a gravidez de 96,8%).
Como utilizar a pílula do dia seguinte:
• Tomar até 5 dias (120 horas) no máximo após a relação sexual, depois desse período, ela pouco funciona.
• Se ainda não tiver passado os 4 dias, de preferência deve ser usada a dose pronta, de 1 ou a de 2 comprimidos, que é distribuída gratuitamente em postos de saúde de algumas cidades ou vendida em farmácias.
Vantagens:
• O único método contraceptivo que pode ser utilizado pela mulher após a relação sexual.
• No caso de falha do método, não causa efeitos transversais no feto.
• Não é abortiva, previne o aborto
• Previne a Gravidez Não-Planejada como mais uma opção contraceptiva.
Desvantagens:
• Os comprimidos possuem alta concentração de hormonas e só devem ser utilizadas em casos de emergência.
• Em mulheres que amamentam, pode diminuir a quantidade do leite materno.
• Os comprimidos podem causar efeitos transversais leves como: náuseas, vómitos, tontura, desconforto nos seios e dor de cabeça. (Para minimizar as náuseas tome os comprimidos após comer algum alimento)
• A menstruação pode adiantar ou atrasar alguns dias.
• O uso repetido ou frequente, desregula o ciclo menstrual e facilita a gravidez mais do que os outros métodos.
• Medicamentos, como barbitúricos e alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia deste método.
• Não previne contra as DST.
O Penso contraceptivo:
• O penso contraceptivo é um contraceptivo que é um autocolante. Tem a mesma eficácia da pílula e o mesmo modo de actuação, é aplicado em cima da pele e não tem a inconveniência dos habituais esquecimentos. É um adesivo que liberta hormonas através da pele. Estas entram na corrente sanguínea, impedindo a ovulação.
Como se usa:
• Coloca-se durante três semanas consecutivas e, tal como na pílula, descansa-se na quarta semana, quando se dará a hemorragia de privação. Pode ser colocado e retirado quando se quiser; quando se retira termina a protecção contraceptiva e pode haver uma hemorragia. Este adesivo pode ser colocado nas nádegas, no abdómen, no dorso superior ou no antebraço. Quanto aos efeitos secundários, são os mesmos que a pílula apresenta.Só pode ser adquirido mediante prescrição médica.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Métodos Contraceptivos
• Os métodos contraceptivos, como já sabem, servem para evitar a gravidez não desejada e também as DST.
• Esses métodos estão divididos em naturais, artificiais não hormonais, artificiais hormonais, e contracepção cirúrgica.
Métodos artificiais não hormonais *Preservativo:
Preservativo é um invólucro de borracha que impede que os espermatozóides penetrem na vagina É feito de látex ou poliretano e geralmente vem já lubrificado, existindo em várias cores e aromas. Tem um tamanho único, e vendem-se em farmácias e supermercados.
Modo de utilização:
• Deve-se colocar sobre o pénis erecto, antes da penetração, deixando um pequeno espaço na ponta para recolher o esperma e este não ir para o óvulo;
• Nunca deverá ser reutilizado;
• Retirar com o pénis ainda erecto.
Vantagens:
• De fácil utilização, não precisa de controlo médico, nem tem efeitos secundários. No entanto, pode diminuir a sensibilidade dos orgãos genitais , especialmente masculinos.
Eficácia e protecção contra os DST:
• O preservativo e extremamente eficaz, principalmente quando usado com creme espermicidas ( matam os espermatozóides, e é aplicado pela mulher ), muito úteis quando existe alguma falha no preservativo.
• Reduz o risco de transmissão de SIDA/HIV em aproximadamente 85%
• Reduz o risco de gonorreia nos homens em aproximadamente 71%.
Diafragma:
•Espécie de capinha de borracha ou silicone, com um anel elástico à volta, que se coloca no interior na vagina da mulher, cobrindo o colo do útero Actua como uma barreira, impedindo que os espermatozóides alcancem o oócito, e que se de a fecundação.
Modo de utilização:
• Usa-se com cremes espermicidas, postos dentro do diafragma. Consultar o ginecologista para determinar a medida necessária, e como colocar.
Vantagens:
• Pode ser reutilizado, e se seguidas as instruções de uso, pode durar ate 2 anos, não interferindo com o ciclo menstrual.
• No entanto, provoca um odor fétido e um corrimento vaginal.
DIU (Dispositivo Intra Uterino)
• Pequeno objecto flexível de plástico ou metal, com diferentes formas, inserido por um médico. Introduz
-se no útero, dificultando o trajecto dos espermatozóides até as trompas de Falópio, impedindo assim a nidificação no endométrio.
Protecção contra os DST:
• O Diafragma não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis!
Eficácia:
• A eficácia do diafragma não é muito elevada, pois tem um índice de falha de cerca de 10%.
Modo de Aplicação:
• É aplicado por um ginecologista, no útero, e dura entre 3 a 5 anos.
• Recomendado para adolescentes ou mulheres que nunca tenham tido filhos.
Vantagens:
• Não interfere com o acto sexual, mas provoca menstruações abundantes, aumentando as dores.
• É um método bastante eficaz.
Protecção contra DST:
• O DIU não protege das infecções sexualmente transmissíveis!
Os métodos contraceptivos hormonais são:
- Pílula Oral
- Injecção
- Implantes
- Pílula vaginal
- Anel vaginal
- Contracepção de emergência (pílula)
ANTICONCEPCIONAL ORAL (PÍLULA)
• Existem vários tipos de pílulas, com diferentes combinações de hormonas, de dosagens alta ou baixa, que servem para evitar a ovulação da mulher. A sua eficácia é de 98,5% para evitar a gravidez, já que os espermatozóides não encontram óvulos para fecundar.
Como usar:Tomar diariamente, de preferência no mesmo horário, iniciando conforme a recomendação médica. Caso haja esquecimento: Se não tiver passado 12 horas do horário: tomar o comprimido esquecido imediatamente e o próximo no horário previsto do dia. Se o período de esquecimento ultrapassar 12 horas: espere o horário normal e tome 2 pílulas: a esquecida e a do dia. Continue a tomar as outras até o fim da embalagem e use preservativo em todas as relações sexuais até a menstruação aparecer. Caso o esquecimento ultrapasse 2 ou 3 dias, tomar uma das esquecidas e a do dia normal e continue a tomar as outras normalmente.
Vantagens: A mulher toma diariamente e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual. Quando suspenso o uso da pílula, os ovários voltam à função normalmente. Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas
Desvantagens:Exige responsabilidade, pois deve ser tomada diariamente e sempre no mesmo horário. Se a mulher se esquecer de tomar o comprimido poderá engravidar. Contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumadoras.Não previne contra as DST
INJEÇÃO CONTRACEPTIVA
• É uma injecção com alta dosagem de hormonas, que tem efeito prolongado contra a ovulação e que altera o muco cervical e o estado das trompas. Como impede a fecundação, tem eficácia de cerca de 98,5% quando utilizada correctamente.
Como utilizar:
Existem 2 tipos: A Mensal, composta de 2 hormonas, que deve ser aplicada uma vez por mês, entre o 7º e o 10º dia após o início da menstruação de preferência no 8º dia, observando-se a orientação médica A Trimestral, que possui apenas um tipo de hormonas e deve ser aplicada a cada três meses. A primeira dose deve ser aplicada entre o 5º e o 7º dia do início da menstruação e a partir do terceiro trimestre deve ser repetida a dose, de preferência no mesmo dia em que foi tomada anteriormente, pois ela causa a suspensão da menstruação (amenorreia).
Vantagens: Não interfere nas relações sexuais Não precisa ser usada no dia a dia.
Desvantagens:Exige os mesmos cuidados para o uso que a pílula anticoncepcional; Alguns tipos provocam sobrecarga hormonal, portanto aumento da circulação sanguínea, com risco de varizes, hipertensão, trombose e problemas circulatórios; Não deve ser utilizada por fumadores ou mulheres acima de 35 anos de idade.
IMPLANTE SUBCUTÂNEO
O implante subcutâneo é um método a base de hormonas artificiais, que não permite que a mulher “ovule”, desta forma não há gravidez. Ele é introduzido por um médico(a) sob a pele da mulher, e vai liberando doses de hormonas diárias no organismo por vários anos.
Vantagens:
• A mulher não precisa se preocupar com a utilização de métodos no dia-a-dia.
• Quando suspenso o uso dessa pílula vaginal, os ovários voltam à função normalmente.
Desvantagens:
• É contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumadoras.
• Não previne contra as DST.
• Reduz o ciclo menstrual com o passar do tempo e tende a anula-lo (a mulher deixa de menstruar).
• O seu uso não pode ser interrompido instantaneamente, é necessário procurar um médico para retirar o implante.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Lista de algumas linhas de apoio à sexualidade:
- Apoio a Jovens: 800208020
- Linha SOS Adolescentes / apoio a grávidas: 800202484
- Linha SOS SIDA: 800201040
- Sexualidade em Linha: 808 222 003
- Sexualidade em Atendimento: 222 001 798 SOS
- Dificuldades Sexuais: 808 206 206
- Sexualidade Segura (apoio mecânico): 800 202 120
- Centro Aparece: 213 932 477
- Aparece às Sextas : 213 857 486
- Quartas Feiras Jovens (Lisboa): 213 888 901
- Quartas Feiras Jovens (Algarve): 967 909 396
- Associação Ilga - Portugal (apoio à homossexualidade): 218 876 116
- IN (apoio à prostituição) : 218 853 249
- Linha Informar Famílias: 218 441 399
- Linha da Menopausa: 800 201 805
Doenças Sexualmente Transmissíveis II
Causas: Vírus que afecta o fígado
Sintomas mais frequentes: A infecção pode adquirir um estado assintomático até um
Quadro (escasso apetite, indigestão, diarreia)
Debilidade aguda, febre, icterícia, vómitos, dores abdominais.
Tratamento: Tratamento sintomático. Na hepatite C utiliza-se o Alfainterferon que pode
Impedir que o vírus destrua as células do fígado.
Cura: PODE SER REINCIDENTE
Consequências se não se trata: Embora a hepatite C seja a mais severa se não se
tratam adequadamente podem desencadear a cirroses
ou cancro de fígado
Doença: Moluscum contagiosujm*
Causas: Vírus pox vírus
Sintomas mais frequentes: Erupções múltiplas, como borbulhas cor de laranja rosáceo
Aparece nos genitais, coxas e ventre
Tratamento: Cicatrização das lesões (nitrogénio líquido ou dióxido de carbono
congelado) Pode desaparecer espontaneamente sem tratamento
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Desconhecidas
Doença: Cancro
Causas: Bactéria Hemopbilus Ducrey, apresenta-se como úlcera ou “cancro mole”
Sintomas mais frequentes:
Homens: Lesão dolorosa de localização genital ou perineal.
Por vezes pode ser porta de entrada para a sífilis
Mulheres: Úlceras principalmente na vagina
afectando lábios, clítoris, cervix, área interior vaginal
e resto; Inflamação dos gânglios das virilhas.
Tratamento: Antibióticos (eritromicina ou ceftriaxona)
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Se não se detiver a evolução da doença pode ser muito
destrutivo localmente
Doença: Pediculose Púbica
Causas: Parasita Pbtbirus Púbis do tratamento da cabeça de um alfinete que vive no pêlo
púbico e outras partes do corpo.
Também através de roupas
Sintomas mais frequentes: Ardor na zona púbica
Podem aparecer pequenos pontos de sangue e ver-se
os piolhos à vista desarmada
Tratamento: Loções, champôs, cremes, óleos específicos
Desinfecção de roupas
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Erupção alérgica
Infecção como consequência de uma ferida
Doença: Gonorreia (Gonococla)
Causas: Bactéria Gonococo, que vive principalmente na uretra e no colo uterino.
Transmite-se por contacto sexual (genital, anal e oral). Até em beijos.
Sintomas mais frequentes: Nem sempre aparecem ou fazem-no tardiamente; mais nos homens.
Homens: Secreção amarelada viscosa ou purulenta do pénis; ardor ao urinar.
Mulheres: Aumento do muco vaginal; alterações na menstruação; ardor ao urinar.
Tratamento: Antibióticos (penicilina)
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Homens: Infecções nas articulações (artrite); dores no pénis e virilhas; esterilidade
Mulheres: Infecções nas articulações (artrites); doença inflamatória pélvica; esterilidade.
Recém nascidos; Cegueira ou pneumonia.
Doença: Clamídia
Causas: Bactéria Clamidia Tracomatis
Sintomas mais frequentes: A maioria dos infectados não apresenta sintomas parecidos
aos da Gonorreia e normalmente, difíceis de detectar.
Mais facilmente reconhecível no homem(inflamação epidimal e utetral)
Tratamento: Antibióticos (tetraciclina)
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Semelhantes às da gonorreia.
Doença: Condilomas
Causas: Vírus Papona Humano
Sintomas mais frequentes: Homens: Verrugas na glande, ânus, prepúcio e pele do pénis.
Mulheres: Os sintomas são mais observáveis.
Lesões indolores de aspectos verrugoso normalmente na
Vagina, colo do útero e nos genitais externos e arredores.
Tratamento: Homens: Anti-virais
Mulheres: Crioterapia Laser, electro-coagulação, etc.
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Sufocos frequentes e nas mulheres grande aumento do
Risco do cancro cervical.
Recém-nascidos: Pepiloma laríngeo do recém-nascido/
Contágio no momento do nascimento
* Não se transmitem por via exclusivamente sexual
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Causas: Bactéria Treponema Pallidum
Sintomas mais frequentes: Etapa 1 (de 2 a 4 semanas)
Úlceras indolores na boca, genitais ou ânus
Etapa 2 (de 1 a 6 meses depois)
Sintomas parecidos aos da gripe
Nódulos linfáticos nas virilhas, axilas ou pescoço
Manchas no peito, costas e extremidades, perca de cabelo
Etapa 3 (latência sem sintomas)
Etapa 4 (depois de 3 a 4 anos
Perca de sensibilidade nas extremidades
Tratamento: Antibióticos (penicilina)
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Lesões destrutivas no sistema circulatório e no sistema nervoso, causando paralisias, demência, morte.
Transtorno oculares que podem conduzir á cegueira
Surdez
Recém-nascidos:
Malformações e morte
Doença: Sarna*
Causas: Provocada por um ácaro Sarcopscaliei, que também vive em zonas com pêlo
Sintomas mais frequentes: Ardores nocturnos em todo o corpo menos na cara
Podem ver-se sulcos na pele
Tratamento: Loções
Roupa desinfectada
Banhos regulares
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Desconhecidos
Doença: Vaginite Bacteriana*
Causas: Alteração de microrganismos que habitam na vagina (flora vaginal)
Um tipo de bactéria é a Gardenerella Vaginalis
Sintomas mais frequentes: Homens: (não apresenta sintomas)
Infecções na uretra
Mulheres:
Muco mais abundante que muda de cor e com odor mais
mais forte, ardor
Tratamento: Antibióticos/ Antiparasitas
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Desconhecidos
Doença: Candidíase *
Causas: Fungo Candida Albicans que se encontra em ambiente húmidos e se pode transmitir por objectos, roupa e contacto sexual.
Presente na boca, cavidade intestinal e genitais
Sintomas mais frequentes:
Homens:
Ardor e enrugamento da glande
Mulheres:
Aumento da secreção vaginal que se torna branca e espessa
Por vezes ardor intenso na vulva e vagina
Tratamento: Tratamento local com cremes e óvulos específicos
Cura: Pode ser reincidente
Consequências se não se trata: Quando se apresenta em pessoas com SIDA, as consequências podem ser graves.
Recém nascidos:
Afectações na boca e consequências intestinais no passar
Pelo canal de parto em mulheres infectadas
Doença: Herpes Genital
Causas: Vírus Herpes Simples
Sintomas mais frequentes: Inflamação em redor dos genitais e do ânus
Ardor ao urinar, febre, dores de cabeça
Ampolas dolorosas ao redor da boca
Etapa 1:
Sintomas parecidos com a gripe
Tratamento: Evitar todo o contacto sexual enquanto persistem as ampolas (acyclovir)
Cura: NÃO, SOMENTE SE CONTROLA
Consequências se não se trata: Reaparecimento dos sintomas em situação de stress
Mulheres:
Risco de aborto e de cancro cervical
Meningites acética
Recém nascidos:
Risco de morte ou doença grave
Doença: Tricomoníase*
Causas: Parasita Protozoo
Pode sobreviver nas roupas e toalhas húmidas, inodoros, mas o mais frequente
é que se transmite por contacto sexual
Limita-se á e uretra
Sintomas mais frequentes: Homens:
Moléstias no pénis
Ardor ao urinar
Secreção aquosa
Mulheres:
Secreção vaginal amarelada, espumosa e malcheirosa
Dores abdominais e ao urinar
Tratamento: Antibióticos/ antiparasitas
Cura: SIM
Consequências se não se trata: Infecções urinárias
Doença: Infecção VIH e SIDA*
Causas: Vírus imunodeficiência Humana
Sintomas mais frequentes: Normalmente não há sintomas visíveis durante muitos anos, podendo transmitir-se a doença a outros
Tratamento: Medicamentos para diminuir a velocidade de progressão
Cura: NÃO EXISTE
Consequências se não se trata: Transmissão ao feto
Grande vulnerabilidade a infecções
Cancros raros
Problemas neurológicos
Morte
*Não se transmitem por via exclusivamente sexual