quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Lista de algumas linhas de apoio à sexualidade:



  • Apoio a Jovens: 800208020
  • Linha SOS Adolescentes / apoio a grávidas: 800202484
  • Linha SOS SIDA: 800201040
  • Sexualidade em Linha: 808 222 003
  • Sexualidade em Atendimento: 222 001 798 SOS
  • Dificuldades Sexuais: 808 206 206
  • Sexualidade Segura (apoio mecânico): 800 202 120
  • Centro Aparece: 213 932 477
  • Aparece às Sextas : 213 857 486
  • Quartas Feiras Jovens (Lisboa): 213 888 901
  • Quartas Feiras Jovens (Algarve): 967 909 396
  • Associação Ilga - Portugal (apoio à homossexualidade): 218 876 116
  • IN (apoio à prostituição) : 218 853 249
  • Linha Informar Famílias: 218 441 399
  • Linha da Menopausa: 800 201 805

Doenças Sexualmente Transmissíveis II



Doença: Hepatite Vírica (A, B, C e D)*

Causas: Vírus que afecta o fígado

Sintomas mais frequentes: A infecção pode adquirir um estado assintomático até um
Quadro (escasso apetite, indigestão, diarreia)
Debilidade aguda, febre, icterícia, vómitos, dores abdominais.

Tratamento: Tratamento sintomático. Na hepatite C utiliza-se o Alfainterferon que pode
Impedir que o vírus destrua as células do fígado.

Cura: PODE SER REINCIDENTE

Consequências se não se trata: Embora a hepatite C seja a mais severa se não se
tratam adequadamente podem desencadear a cirroses
ou cancro de fígado


Doença:
Moluscum contagiosujm*

Causas: Vírus pox vírus

Sintomas mais frequentes: Erupções múltiplas, como borbulhas cor de laranja rosáceo
Aparece nos genitais, coxas e ventre

Tratamento: Cicatrização das lesões (nitrogénio líquido ou dióxido de carbono
congelado) Pode desaparecer espontaneamente sem tratamento

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Desconhecidas


Doença: Cancro

Causas: Bactéria Hemopbilus Ducrey, apresenta-se como úlcera ou “cancro mole”

Sintomas mais frequentes:

Homens: Lesão dolorosa de localização genital ou perineal.
Por vezes pode ser porta de entrada para a sífilis
Mulheres: Úlceras principalmente na vagina
afectando lábios, clítoris, cervix, área interior vaginal
e resto; Inflamação dos gânglios das virilhas.

Tratamento: Antibióticos (eritromicina ou ceftriaxona)

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Se não se detiver a evolução da doença pode ser muito
destrutivo localmente

Doença: Pediculose Púbica

Causas: Parasita Pbtbirus Púbis do tratamento da cabeça de um alfinete que vive no pêlo
púbico e outras partes do corpo.
Também através de roupas

Sintomas mais frequentes: Ardor na zona púbica
Podem aparecer pequenos pontos de sangue e ver-se
os piolhos à vista desarmada

Tratamento: Loções, champôs, cremes, óleos específicos
Desinfecção de roupas

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Erupção alérgica
Infecção como consequência de uma ferida


Doença:
Gonorreia (Gonococla)

Causas: Bactéria Gonococo, que vive principalmente na uretra e no colo uterino.
Transmite-se por contacto sexual (genital, anal e oral). Até em beijos.

Sintomas mais frequentes: Nem sempre aparecem ou fazem-no tardiamente; mais nos homens.

Homens: Secreção amarelada viscosa ou purulenta do pénis; ardor ao urinar.
Mulheres: Aumento do muco vaginal; alterações na menstruação; ardor ao urinar.


Tratamento: Antibióticos (penicilina)

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Homens: Infecções nas articulações (artrite); dores no pénis e virilhas; esterilidade
Mulheres: Infecções nas articulações (artrites); doença inflamatória pélvica; esterilidade.
Recém nascidos; Cegueira ou pneumonia.


Doença: Clamídia

Causas: Bactéria
Clamidia Tracomatis

Sintomas mais frequentes: A maioria dos infectados não apresenta sintomas parecidos
aos da Gonorreia e normalmente, difíceis de detectar.
Mais facilmente reconhecível no homem(inflamação epidimal e utetral)

Tratamento: Antibióticos (tetraciclina)

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Semelhantes às da gonorreia.


Doença:
Condilomas

Causas: Vírus Papona Humano

Sintomas mais frequentes: Homens: Verrugas na glande, ânus, prepúcio e pele do pénis.
Mulheres: Os sintomas são mais observáveis.
Lesões indolores de aspectos verrugoso normalmente na
Vagina, colo do útero e nos genitais externos e arredores.

Tratamento: Homens: Anti-virais
Mulheres: Crioterapia Laser, electro-coagulação, etc.

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Sufocos frequentes e nas mulheres grande aumento do
Risco do cancro cervical.
Recém-nascidos: Pepiloma laríngeo do recém-nascido/
Contágio no momento do nascimento

* Não se transmitem por via exclusivamente sexual

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Doenças Sexualmente Transmissíveis

Doença: Sífilis

Causas:
Bactéria Treponema Pallidum

Sintomas mais frequentes: Etapa 1 (de 2 a 4 semanas)
Úlceras indolores na boca, genitais ou ânus
Etapa 2 (de 1 a 6 meses depois)
Sintomas parecidos aos da gripe
Nódulos linfáticos nas virilhas, axilas ou pescoço
Manchas no peito, costas e extremidades, perca de cabelo
Etapa 3 (latência sem sintomas)
Etapa 4 (depois de 3 a 4 anos
Perca de sensibilidade nas extremidades

Tratamento: Antibióticos (penicilina)

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Lesões destrutivas no sistema circulatório e no sistema nervoso, causando paralisias, demência, morte.
Transtorno oculares que podem conduzir á cegueira
Surdez
Recém-nascidos:
Malformações e morte


Doença:
Sarna*

Causas: Provocada por um ácaro Sarcopscaliei, que também vive em zonas com pêlo

Sintomas mais frequentes: Ardores nocturnos em todo o corpo menos na cara
Podem ver-se sulcos na pele

Tratamento: Loções
Roupa desinfectada
Banhos regulares

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Desconhecidos


Doença: Vaginite Bacteriana*

Causas: Alteração de microrganismos que habitam na vagina (flora vaginal)
Um tipo de bactéria é a
Gardenerella Vaginalis

Sintomas mais frequentes: Homens: (não apresenta sintomas)
Infecções na uretra
Mulheres:
Muco mais abundante que muda de cor e com odor mais
mais forte, ardor

Tratamento: Antibióticos/ Antiparasitas

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Desconhecidos


Doença: Candidíase *

Causas: Fungo Candida Albicans que se encontra em ambiente húmidos e se pode transmitir por objectos, roupa e contacto sexual.
Presente na boca, cavidade intestinal e genitais

Sintomas mais frequentes:

Homens:
Ardor e enrugamento da glande
Mulheres:
Aumento da secreção vaginal que se torna branca e espessa

Por vezes ardor intenso na vulva e vagina

Tratamento: Tratamento local com cremes e óvulos específicos

Cura: Pode ser reincidente

Consequências se não se trata: Quando se apresenta em pessoas com SIDA, as consequências podem ser graves.
Recém nascidos:
Afectações na boca e consequências intestinais no passar
Pelo canal de parto em mulheres infectadas


Doença: Herpes Genital

Causas: Vírus Herpes Simples

Sintomas mais frequentes: Inflamação em redor dos genitais e do ânus
Ardor ao urinar, febre, dores de cabeça
Ampolas dolorosas ao redor da boca
Etapa 1:
Sintomas parecidos com a gripe

Tratamento: Evitar todo o contacto sexual enquanto persistem as ampolas (acyclovir)

Cura: NÃO, SOMENTE SE CONTROLA

Consequências se não se trata: Reaparecimento dos sintomas em situação de stress
Mulheres:
Risco de aborto e de cancro cervical
Meningites acética
Recém nascidos:
Risco de morte ou doença grave


Doença: Tricomoníase*

Causas: Parasita Protozoo
Pode sobreviver nas roupas e toalhas húmidas, inodoros, mas o mais frequente
é que se transmite por contacto sexual
Limita-se á e uretra

Sintomas mais frequentes:
Homens:
Moléstias no pénis
Ardor ao urinar
Secreção aquosa
Mulheres:
Secreção vaginal amarelada, espumosa e malcheirosa
Dores abdominais e ao urinar

Tratamento: Antibióticos/ antiparasitas

Cura: SIM

Consequências se não se trata: Infecções urinárias



Doença: Infecção VIH e SIDA*

Causas:
Vírus imunodeficiência Humana

Sintomas mais frequentes: Normalmente não há sintomas visíveis durante muitos anos, podendo transmitir-se a doença a outros

Tratamento: Medicamentos para diminuir a velocidade de progressão

Cura: NÃO EXISTE

Consequências se não se trata: Transmissão ao feto
Grande vulnerabilidade a infecções
Cancros raros
Problemas neurológicos
Morte


*Não se transmitem por via exclusivamente sexual

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A Primeira vez



Quando se pensa em iniciar as relações sexuais deve ter-se em conta o desejo e a responsabilidade.

Desejo no sentido de ser algo que se quer, de ser uma decisão que é nossa e que deve ser pensada.

Responsabilidade porque ter relações sexuais implica: prazer, estar com o outro, afecto, intimidade, partilha, excitação, euforia, medo do desconhecimento e também protecção, respeito por nós e pelos outros.


AS DÚVIDAS

Qual a idade “certa” para começar a ter relações sexuais?

O que é certo para uns pode não ser para outros, portanto, não existe uma idade certa para começar a ter relações sexuais.
Esta é uma decisão pessoal pois cada pessoa tem o seu ritmo próprio e uma forma diferente de viver a sexualidade.
O importante é ter em conta o que sentem e se estão ou não preparadas/os para assumir uma atitude que implica também responsabilidade.
Esta decisão é vossa!


A virgindade é “assunto” feminino?

As dúvidas acerca da primeira relação sexual estão muito associadas a ansiedades femininas.
Esquecemos frequentemente que os medos e ansiedades também existem para os rapazes, o medo de não conseguir ter uma erecção, o medo…


O que é o hímen? Está associado á perde de sangue na primeira relação sexual?

O hímen é a membrana que cobre parcialmente a entrada do canal vaginal; pode apresentar várias formas e ser mais ou menos elástico.
Existem mulheres que nascem sem hímen por isso, numa primeira relação sexual:

O hímen pode não romper
O hímen pode romper e não sangrar
Há mulheres que sangram outras não


Será que faz doer?

Esta é uma pergunta que (quase) todas as raparigas colocam.

A dor na primeira relação sexual tem origem, a maior parte das vezes, na ansiedade relacionada com a “ primeira vez “ e não no rompimento do hímen.

O hímen é uma pele com poucas terminações nervosas, por isso, pouco sensível.
Normalmente, o seu rompimento não implica dor.

São os medos que produzem tensão e rigidez dos músculos que conduzem á dor.


Mitos

Não se engravida na primeira relação sexual?
Falso.
Desde que haja possibilidade de algum esperma na vagina, há possibilidade de engravidar.

Não se contraem Infecções Sexualmente Transmissíveis na primeira relação sexual?
Falso.
Em qualquer relação sexual se pode contrair uma IST desde que um dos parceiros esteja infectado e a relação sexual não esteja protegida.


Algumas dicas para a primeira vez:

Aprender a falar sobre aquilo de que se gosta ou não se gosta, o que se quer e o que não se quer. O outro pode não adivinhar;
Não é sempre não. Respeita a tua decisão e a decisão do outro;
Descobrir em conjunto o que dá prazer. Ensaiar, experimentar progressivamente e estar atento as sensações pessoais e do outro;
É normal ter medo e estar tenso. Dêem-se tempo para relaxar;
Levar o tempo necessário. A pressa conduz á ansiedade. É preciso tempo para encontrar a intimidade e o estilo próprio;

Nem tudo funciona bem á primeira, é importante não desmotivar, voltar a tentar…

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A Masturbação



Masturbação significa acariciar, tocar ou estimular partes do corpo para obter prazer. Não são apenas os órgãos genitais que podem proporcionar prazer, existindo outras partes do corpo sensíveis e agradáveis ao toque – zonas erógenas.
A masturbação não tem de ser necessariamente a estimulação directa dos órgãos genitais. Não acontecendo apenas na adolescência, é um comportamento que faz parte da sexualidade humana, ao longo da vida, embora nesta fase, com as alterações hormonais e a descoberta da sexualidade, a masturbação possa ser um comportamento mais frequente. Leva ao auto-conhecimento, logo poderá contribuir para uma vivência gratificante da sexualidade.

Existem diferentes maneiras das pessoas se masturbarem, porque nem todas as pessoas apreciam os mesmos toques ou as mesmas carícias. Durante muitos anos, e ainda hoje, em certas religiões, culturas e influências educacionais, a masturbação está repleta de mitos e falsas crenças:

  • Se te masturbares ficas impotente;
  • Se te masturbares não vais ter filhos;
  • Se te masturbares perdes a virgindade;
  • A masturbação faz borbulhas;
  • A masturbação faz mal à saúde.
Mas os mitos não passam disso mesmo. É importante que fiques esclarecido e que saibas que a masturbação não faz mal à saúde, não causa impotência, esterilidade ou borbulhas na cara, e não perdes a virgindade por te masturbares. A masturbação é uma prática sexual simples e natural, de rapazes e raparigas, homens e mulheres, explorarem e descobrirem o próprio corpo em busca de prazer.

A masturbação não é um comportamento só de rapazes.
As raparigas também se masturbam, apenas não falam tanto sobre o assunto, talvez por vergonha, medo de serem apontadas ou repreendidas, e para além disso, a masturbação é um comportamento que faz parte da intimidade de cada um. Mas, se alguém tem por hábito refugiar-se na masturbação, isolar-se, não procurar a companhia de outras pessoas, talvez precise de ajuda. A masturbação é prejudicial quando altera a rotina diária da pessoa. É importante olharmo-nos ao espelho e gostarmos do que vemos. A masturbação faz parte dessa descoberta, a de nós próprios e a dos outros.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Apresentação do Blog

Somos um grupo constituído por 5 elementos, a trabalhar num projecto intitulado “Sexualidade na Adolescência”, inserido no âmbito da disciplina de Área de Projecto.

Assim sendo, vamos neste blog abordar alguns assuntos relacionados com este tema, com o intuito de informar e esclarecer dúvidas da população em geral e dos jovens em particular.

O que nos levou a criar este blog foi a falta de informação dos jovens sobre este tema, que muitas vezes acaba por levar a situações indesejadas, como casos de gravidez na adolescência e o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.